Acabo de chegar de Goiânia, onde participei do 52º Congresso da UNE, foi mais um momento muito importante na minha vida, participei de várias plenárias com temas relevantes para o desenvolvimento nacional, como por exemplo a plenária sobre a Reforma Política, na qual falei sobre a importância de cotas de gênero nos partidos para que de certa forma contribua para uma maior participação da mulher na política, pois apesar de termos uma mulher na Presidência da República, a participação da mulher na política brasileira ainda é pequena, chega apenas a 8% no âmbito municipal, estadual e federal, diferentemente do nosso país vizinho, a Argentina que tem também uma mulher na Presidência, mas também tem as mulheres super ativas na política nacional, onde atualmente se tem 35% de mulheres apenas no Senado.
Fui representando a UEG - Luziânia, pela corrente política Reconquistar a UNE, uma corrente formada por estudantes que fazem parte da Articulação de Esquerda do PT.Ao mesmo tempo que foi muito prazeroso participar do Congresso, foi um pouco nostálgico, foi minha despedida do Movimento Estudantil , daqui a seis meses eu me formo e me torno de fato uma pedagoga, apesar de trabalhar na área há muito tempo.
Passou um filme na minha cabeça sobre toda a minha trajetória universitária e saio da universidade com a sensação de dever cumprido, fiz o que achei melhor, lutei pela melhoria da minha universidade e apesar de ainda faltar muita coisa, tenho certeza que deixei a semente da revolução na mente e no coração de alguns, agora é continuar a militância entre outros espaços, seja no movimento de mulheres ou no movimento sindical.
Pra falar a verdade, apesar da UNE ser um importante espaço de aprendizado político, creio que seus ideais perderam-se com o tempo, o discuros de hoje é o mesmo de anos atrás, sei que temos um governo ao nosso favor, mas mesmo assim não podemos concordar com tudo que ele apresenta, a UNE tem que voltar a ser revolucionária, tem que voltar a ser reconhecida realmente por todos os estudantes desse país, volto para Brasília com uma dúvida e uma sensação de que há alguns anos os discursos possam ser os mesmos e tudo continue na mesma.Espero que a força da juventude nunca morra, que toda essa luta possa atender aquele adolescente de periferia que não tem a mínima pesperctiva de entrar no ensino superior.
(NA VIDA PARTICULAR)Estou em um momento de decisões em minha vida...
Não sei se volto a morar com o meu pai ou continuo morando sozinha, se fico em Luziânia e busco um contrato na Secretaria de Educação no município ou volto para Brasília e continuo trabalhando no meu atual emprego e peço um aumento, não sei se tiro minha carteira de motorista ou pago um curso de especialização.
Odeio dúvidas e eu sou a única responsável pelas rédeas da minha vida.
Como queria que as coisas acontecessem naturalmente...
Karla Ramalho
Fui representando a UEG - Luziânia, pela corrente política Reconquistar a UNE, uma corrente formada por estudantes que fazem parte da Articulação de Esquerda do PT.Ao mesmo tempo que foi muito prazeroso participar do Congresso, foi um pouco nostálgico, foi minha despedida do Movimento Estudantil , daqui a seis meses eu me formo e me torno de fato uma pedagoga, apesar de trabalhar na área há muito tempo.
Passou um filme na minha cabeça sobre toda a minha trajetória universitária e saio da universidade com a sensação de dever cumprido, fiz o que achei melhor, lutei pela melhoria da minha universidade e apesar de ainda faltar muita coisa, tenho certeza que deixei a semente da revolução na mente e no coração de alguns, agora é continuar a militância entre outros espaços, seja no movimento de mulheres ou no movimento sindical.
Pra falar a verdade, apesar da UNE ser um importante espaço de aprendizado político, creio que seus ideais perderam-se com o tempo, o discuros de hoje é o mesmo de anos atrás, sei que temos um governo ao nosso favor, mas mesmo assim não podemos concordar com tudo que ele apresenta, a UNE tem que voltar a ser revolucionária, tem que voltar a ser reconhecida realmente por todos os estudantes desse país, volto para Brasília com uma dúvida e uma sensação de que há alguns anos os discursos possam ser os mesmos e tudo continue na mesma.Espero que a força da juventude nunca morra, que toda essa luta possa atender aquele adolescente de periferia que não tem a mínima pesperctiva de entrar no ensino superior.
(NA VIDA PARTICULAR)Estou em um momento de decisões em minha vida...
Não sei se volto a morar com o meu pai ou continuo morando sozinha, se fico em Luziânia e busco um contrato na Secretaria de Educação no município ou volto para Brasília e continuo trabalhando no meu atual emprego e peço um aumento, não sei se tiro minha carteira de motorista ou pago um curso de especialização.
Odeio dúvidas e eu sou a única responsável pelas rédeas da minha vida.
Como queria que as coisas acontecessem naturalmente...
Karla Ramalho
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