Gosto
dessas paradas de sexo em domicílio, do tipo: Você liga para a pessoa e ela
vem. Só faço isso com quem tenho um certo apreço e uma intimidade bem
permitida. Confesso que rola um pouco de apego, quando ele vem e parecemos o
casal mais apaixonado do mundo, cheios de trocas de carinhos e juras de amor.
Ele cheio das histórias mal resolvidas, que eu não quero saber, às vezes tenta
me fazer ciúmes contando algumas, mas eu acho graça de tudo ou então o
repreendo. Até me divirto com todas essas suas aventuras de um cara egoísta,
mas logo em seguida, me sinto hipócrita de ouvir tudo isso, meio sem dar uma
lição de moral( e o feminismo?). E até dou, o chamo de egoísta, falo que ele
vai se fuder logo, logo e que eu vou achar bem feito. Ele fica com raiva, mas
depois passa.
Logo
em seguida já estamos nos amassos e naquele sexo que nos faz suar, onde
terminamos encharcados um do outro.
Ao
terminar, põe minha cabeça no seu peito
e diz:
-
Amo ficar olhando para os seus seios enquanto cavalga em mim. É a cena mais linda do mundo. Quero morrer
lembrando disso.Eu fico hipnotizado.
Fico com essa cena na minha cabeça a semana toda. Quer namorar comigo? Vamos
morar juntos? Vamos ter um filho?
E eu respondo: - Melhor, não!
Ele
responde: - Tudo bem ,então. Melhor não!
Despede
-se, chama uma moto e vai embora. E
depois de algumas semanas, me bate aquela carência. O chamo, mando uma
mensagem, pedindo uma amorzinho e um dengo e ele vem. E assim segue nossa
história de amor de algumas horas em cima da minha cama e debaixo do meu
edredon. Sou assim, cheia das relações estéreis, sem muitos prolongamentos. Às
vezes tenho vontade de ser amada pra uma vida inteira, mas nunca dou sorte nas
escolhas. Pelo menos tenho esse “disk sexo do amor”. Tá bom, assim! (eu acho)
Karlinha Ramalho
Um comentário:
Masssssssssssssssssssssssssssssssa.
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