Reparei
que as duas últimas relações que tive, relações quase amorosas e muitos
sexuais, foram com pessoas que hoje estão bloqueadas do meu face. A última
pessoa tem duas semanas que bloqueei, uma forma de cair fora de uma relação que
não era algo bom, pela situação da pessoa e por eu ter a certeza que não
tínhamos nenhum futuro juntos. É importante lembrar que há dois meses aboli o
celular da minha vida, pra dar um tempo de “zap zap” e de pessoas desagradáveis
que só tinha contato pelo celular. Resultado: Meu hábito de leitura aumentou,
pois antes perdia muito tempo no “zap” e consegui dar aquela isolada que estava
querendo, ter um tempo pra mim, sem obrigações maiores. Meu último “lance”,
nos comunicávamos somente por facebook, encontros marcados inbox. Quando ele
vinha aqui em casa, marcávamos um horário, ou quando saíamos juntos, ou quando ele
me pedia pra eu ir ver seu show, ele vinha na hora certa marcada inbox, pra não
causar transtorno. No “quase romance” anterior,
o bloqueei porque o cara fez mal pra
minha autoestima mesmo e toda vez que via sua cara estampada na minha “linha do
tempo”, eu me sentia mal. Nesse caso, eu dou graças a Deus por existir o “bloqueio” e se o vejo na rua, eu o bloqueio do meu
campo de visão, o que significa: Ficar o mais longe possível.
(Em
pensar que fiz minhas melhores performances sexuais com ele...Ôooo
arrependimento!)
Isso
é meio assustador, quando você tem duas pessoas que transaram com você, teve um
certo nível de intimidade e que você elimina
assim: Com um bloqueio. Diante disso, percebo como as minhas relações têm sido
superficiais, relações que por um instante pensei que fossem intensas, mas que
terminam com um bloqueio...Realmente não eram intensas, eram aventuras mesmo e
eu com minhas pequenas ilusões. Como dizia Cazuza: “O teu amor é uma mentira
que a minha vaidade quer.”
Sinto-me
meio culpada por tudo isso, sei exatamente o tipo de pessoa com quem estou me
envolvendo e não sou tão inocente para acreditar em tudo. A questão é que tenho
a mania de transformar pequenos e bons momentos em grandes coisas e esqueço que
depois desses momentos há uma vida a ser vivida e que pode ser compartilhada,
contanto que seja com uma pessoa compatível. E no primeiro sinal de complicação que
é inevitável com essas pessoas complicadas que me relaciono, eu pulo fora, ou
melhor bloqueio do facebook. Isso é muito deprimente! Sinto-me superficial, fraca! E
se a pessoa vier na minha casa, eu tenho coragem de transar com ela de novo e
dizer pra ela nunca mais aparecer na minha vida. Não vai aparecer mesmo, nem
aqui em casa, nem na minha “linha do tempo”. Enfim...Triste, amores
líquidos...Logo eu que me acho intensa...Tudo balela dessa modernidade! Tenho
que começar a abrir meus olhos para relações reais e saudáveis...Meio cansada,
saca?
Acho
que no fim das contas eu estou precisando me amar mais. Tenho que me amar, pra
depois ser amada, sem amor próprio acabamos nos acostumando com migalhas e eu
tenho muita fome!
Karlinha Ramalho
"O que a linha do tempo não mostra, o coração não sente..."
Ah! Isso vale também para as amizades, se você bloquear alguém e perceber que dessa forma nunca mais vai ver a pessoa é porque você não tinha relação nenhuma com essa pessoa, porque nesse mundo virtual é tudo meio mentira. Voltemos as relações de contato, corpo a corpo, abraços, beijos e brindes...Fica a dica!
E outra coisa: Se quiser se isolar do mundo, não precisa ir para uma ilha deserta, apenas exclua o "zap zap" e o facebook...Triste mundo moderno!
Ah! Isso vale também para as amizades, se você bloquear alguém e perceber que dessa forma nunca mais vai ver a pessoa é porque você não tinha relação nenhuma com essa pessoa, porque nesse mundo virtual é tudo meio mentira. Voltemos as relações de contato, corpo a corpo, abraços, beijos e brindes...Fica a dica!
E outra coisa: Se quiser se isolar do mundo, não precisa ir para uma ilha deserta, apenas exclua o "zap zap" e o facebook...Triste mundo moderno!
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