Porque você faz com que eu me sinta sem obrigações, me deixa
livre pra sentir o que quiser gemer da maneira que quiser, fechar os olhos e sentir. Sentir o prazer que
recebo de você e que você faz questão de fornecer sem esquecer nenhum detalhe.
Penetração não se torna a coisa mais importante, pois você sabe explorar cada
parte do meu corpo, apenas com toques, lambidas, beijos.
Você que me toca suavemente com seus dedos, encontra o ponto certo do meu prazer e deixa seus dedos passarem pelo meu clitóris. E eu
fico em um estado de leveza, não consigo abrir os olhos, deliro e relaxo. Meu
corpo é envolvido por alguma anestesia diferente, onde
não me mexo, mas ao mesmo tempo sinto todas as sensações possíveis.
Quando usa sua língua e deixa sua barba e bigode roçar em minha vulva, impregno meu cheiro neles, para que você possa lembrar
de mim depois. Morde meus seios, me devora por inteira. E eu entro na dança
desse vai e vem que é colocar seu falo entre meus seios, enquanto segura meu
rosto, me olhando com um cara de posse. Sou tua. Possua!
Viro sua refém quando você vem por trás e me penetra. Sua
suavidade de antes se transforma na intensidade desses nossos movimentos que
faz com que nossos corpos virem um só. Viramos um. Conectados pelos nossos
desejos. E quando o vulcão entra em
erupção, suas larvas veem junto com a
toda a libertação dos meus desejos trancados e que poucos conseguiram
expulsá-los de mim. Você conseguiu e eu
agradeço!
Finaliza sempre do mesmo jeito...
Mão com mão, abraços, beijos, roça seu bigode na minha
orelha.
Prontos para o sono
dos justos, depois de uma pequena morte e a ressurreição.
(Karlinha Ramalho)
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