domingo, 19 de junho de 2016

O que venho sentindo...


Ao longo do dia não sinto essa carência e nem a cutucada dessa solidão que eu mesma escolhi. O dia é tão cheio que não deixo brecha para angústia. O problema é minha casa. Grande, fria, silenciosa e vazia. Não tenho necessidade de você toda hora, mas bem que você poderia está em minha cama quando chego da rua e tudo que desejo é me senti segura e quente.
Ainda resta uma cerveja na geladeira. Bebê-la é como um relaxante para os meus músculos cansados do dia. 
A solidão só dói nessas horas.
(Se tiver sorte, acho uma "ponta")


(Karlinha Ramalho)

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