segunda-feira, 1 de abril de 2024

MATA ATLÂNTICA

Eis que depois de passar pela “Cilada Bino” que foi meu último relacionamento, meu chat do Instagram começou a bombar de convites. Um rapaz em específico que eu achava feio pelas fotos, mas um dia o vi pessoalmente em um show, me pareceu bem interessante. Um dia ele me chamou pra sair e eu aceitei.

O date foi na casa dele mesmo, aliás um belo apartamento. Passamos horas bebendo, rindo, ouvindo vinil e tendo papos cults. Quando eu tomei a iniciativa de dar um beijo no boy, logo me deu vontade de ir embora.

O segundo date foi na casa do boy de novo e eu fui pronta pra atacar. Meia hora de conversa, eu já peguei no pau dele e fomos direto pro quarto.

O sexo foi bom, cheio de putaria como eu gosto. O pau dele não era grande, mas sabia usar. Maaaaaaaas, um detalhe me incomodou: O cara tava com uma super Mata Atlântica entre as pernas.

Essa situação se repetiu todas as vezes que transamos, até no dia que ele me pediu um sexo oral e então eu disse que faria somente se ele “desmatasse a floresta”(antiecológica nesse momento).

Não deu nem tempo do cara desmatar a mata pra poder receber um boquete, porque certo dia ele postou uma foto com meu ex “Cilada Bino” , e eu bêbada fui grossa com ele, depois me arrependi. Enfim...

Depois disso, nunca mais me chamou pra sair e pelas minhas pesquisas de FBI, hoje ele está  até namorando com outra. Pois é, perdi esse contatinho...Pelo menos ele não era bonito, né!? Era bom de cama, mas a Mata Atlântica me incomodava bastante, mesmo eu sendo uma grande defensora da biodiversidade.

HOMENS, SE DEPILEM!


Karlinha Ramalho

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