domingo, 27 de dezembro de 2015

Disk Sexo

Gosto dessas paradas de sexo em domicílio, do tipo: Você liga para a pessoa e ela vem. Só faço isso com quem tenho um certo apreço e uma intimidade bem permitida. Confesso que rola um pouco de apego, quando ele vem e parecemos o casal mais apaixonado do mundo, cheios de trocas de carinhos e juras de amor. Ele cheio das histórias mal resolvidas, que eu não quero saber, às vezes tenta me fazer ciúmes contando algumas, mas eu acho graça de tudo  ou então o repreendo. Até me divirto com todas essas suas aventuras de um cara egoísta, mas logo em seguida, me sinto hipócrita de ouvir tudo isso, meio sem dar uma lição de moral( e o feminismo?). E até dou, o chamo de egoísta, falo que ele vai se fuder logo, logo e que eu vou achar bem feito. Ele fica com raiva, mas depois passa.
Logo em seguida já estamos nos amassos e naquele sexo que nos faz suar, onde terminamos encharcados um do outro.
Ao terminar, põe minha cabeça no seu peito  e  diz:  
- Amo ficar olhando para os seus seios enquanto cavalga em mim. É  a cena mais linda do mundo. Quero morrer lembrando  disso.Eu fico hipnotizado. Fico com essa cena na minha cabeça a semana toda. Quer namorar comigo? Vamos morar juntos? Vamos ter um filho?
 E eu respondo: - Melhor, não!
Ele responde: - Tudo bem ,então. Melhor não!

Despede -se, chama uma moto e vai embora.  E depois de algumas semanas, me bate aquela carência. O chamo, mando uma mensagem, pedindo uma amorzinho e um dengo e ele vem. E assim segue nossa história de amor de algumas horas em cima da minha cama e debaixo do meu edredon. Sou assim, cheia das relações estéreis, sem muitos prolongamentos. Às vezes tenho vontade de ser amada pra uma vida inteira, mas nunca dou sorte nas escolhas. Pelo menos tenho esse “disk sexo do amor”. Tá bom, assim! (eu acho)

Karlinha Ramalho


Um comentário:

Antonio Balbino disse...

Masssssssssssssssssssssssssssssssa.